A família do jovem relatou que três policiais militares se aproximaram do grupo de homens que estavam na calçada e pediram para que eles colocassem as mãos na cabeça. Logo em seguida, um dos policiais disparou contra Deyvison, que estava segurando uma gaiola de passarinho. Segundo um parente, o jovem não ofereceu resistência e foi atingido no rosto enquanto tentava seguir as ordens dos policiais.
De acordo com os familiares, Deyvison não tinha antecedentes criminais e estava prestes a começar um novo emprego na semana seguinte. Além disso, sua esposa estava grávida de sete meses, tornando a tragédia ainda mais devastadora para a família.
Após o incidente, Deyvison foi levado ao Hospital Regional de Escada, mas infelizmente chegou à unidade de saúde já sem vida. Um dos familiares denunciou que, apesar dos pedidos para que os policiais chamasse uma ambulância, eles teriam levado o jovem para o hospital apenas para evitar o flagrante.
O velório e enterro de Deyvison está previsto para ocorrer na sexta-feira, e seu corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal. A morte do jovem causou comoção na comunidade, que exige respostas das autoridades e justiça para o caso. A família e os moradores locais esperam que o caso seja investigado detalhadamente para que sejam esclarecidas as circunstâncias que levaram à morte de Deyvison Batista da Silva, um jovem trabalhador e querido por sua comunidade.