A confirmação da doença foi feita após a análise da amostra pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), em Porto Alegre, resultar positiva. A leptospirose é uma das principais doenças que surgem em casos de inundações, como as que afetam o estado atualmente.
Por esse motivo, é essencial que a população procure atendimento médico nos primeiros sinais da doença, como febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, especialmente na panturrilha, e calafrios. O contágio ocorre pelo contato da pele com água contaminada ou por meio de mucosas.
A Secretaria de Saúde, por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, está monitorando os casos suspeitos a partir das notificações dos municípios. Até o momento, já foram identificadas 304 ocorrências não confirmadas de leptospirose e 19 casos confirmados. Antes do período de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o estado já havia registrado 129 casos e seis mortes em 2024 e 477 casos e 25 óbitos em 2023.
Os sintomas da doença geralmente aparecem entre 5 e 14 dias após a contaminação, podendo se estender até 30 dias. O tratamento é feito com antibióticos e deve ser iniciado no momento da suspeita por um profissional de saúde. Nos casos leves, o tratamento é ambulatorial, mas em casos graves, a hospitalização é necessária. A automedicação não é recomendada.