De acordo com a delegada da Mulher, Luana Lopes, o suspeito iniciou o relacionamento com a menina quando ela tinha apenas 13 anos. O casal se conheceu em uma lanchonete onde a mãe da adolescente trabalhava. Apesar da diferença de idade, eles tiveram um filho juntos, que atualmente tem 3 anos. A descoberta da gravidez ocorreu quando a menina estava com cinco meses, e o homem acabou assumindo a paternidade. No entanto, isso não impediu sua prisão e condenação.
A delegada enfatizou que, independentemente do consentimento da vítima, o fato de ela ter menos de 14 anos configura estupro de vulnerável. Ela ressaltou a importância de se reconhecer a vulnerabilidade da vítima e que o consentimento não justifica o ato. O crime de estupro de vulnerável pode acarretar em uma pena de até 15 anos de prisão, demonstrando a gravidade das consequências para o agressor.
A revelação do relacionamento da menor com o homem veio à tona em 2019, quando o Conselho Tutelar recebeu denúncias sobre o caso. A família da vítima tinha conhecimento do relacionamento e o aceitava, mas denúncias de terceiros acabaram desencadeando as investigações que culminaram na prisão do agressor.
A prisão do homem é um exemplo do compromisso das autoridades policiais em combater crimes contra a vulnerabilidade de menores de idade. A atuação da Polícia Civil foi fundamental para garantir que o responsável pelo crime fosse detido e julgado de acordo com a lei.
O caso serve como alerta para a importância de proteger crianças e adolescentes de situações abusivas e garantir que os agressores sejam responsabilizados por seus atos. A justiça prevaleceu e o criminoso foi levado sob custódia, mostrando que casos de estupro de vulnerável não serão tolerados e que a sociedade e as autoridades estão atentas para proteger os mais vulneráveis.