Em resposta, as Forças Armadas israelenses realizaram um bombardeio aéreo no sul do Líbano, porém sem informações sobre vítimas. O Hezbollah, grupo armado do Líbano apoiado pelo Irã, negou a autoria do ataque, que foi o mais mortal contra Israel desde 2023. Tel Aviv alega que o foguete utilizado no ataque é de fabricação iraniana, o que fortalece a suspeita de envolvimento do Hezbollah.
Diante dessa tensão crescente, Israel prometeu uma retaliação “forte e dura” contra o Hezbollah, o que aumenta os temores de uma escalada do conflito na região. Especialistas alertam para a possibilidade de uma guerra total envolvendo Tel Aviv, Beirute e grupos armados libaneses, o que poderia resultar em uma tragédia humanitária semelhante à que ocorre em Gaza.
Os Estados Unidos, aliados de Israel, reiteraram seu apoio ao governo israelense e afirmaram estar engajados em esforços diplomáticos para evitar uma nova guerra. A vice-presidente Kamala Harris, possível candidata à Casa Branca pelo Partido Democrata, expressou seu apoio à segurança de Israel e afirmou estar monitorando a situação de perto.
Enquanto isso, o Irã alertou Israel para não se envolver em uma nova aventura no Líbano, e a Síria colocou a responsabilidade por uma possível escalada regional nas mãos de Tel Aviv. O Líbano, por sua vez, solicitou a Washington que pressione Israel para evitar uma escalada e também pediu ao Hezbollah que contribua para a manutenção da paz na região. A tensão na fronteira entre Israel e Líbano continua, com escaramuças diárias nos últimos meses, e o mundo aguarda com apreensão os próximos desdobramentos deste conflito.