Hezbollah nega autoria de ataque em Israel: Gabinete de guerra autoriza retaliação de Netanyahu nas Colinas de Golã.

O governo de Israel está em alerta máximo após um ataque com foguetes atribuído ao grupo Hezbollah ter matado 12 pessoas, inclusive crianças, nas Colinas de Golã. Neste contexto, o gabinete de guerra autorizou o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu a decidir quando e como retaliar contra o ataque. A região em que ocorreu o ataque pertence à Síria e a ocupação de Tel Aviv é motivo de condenação por parte da comunidade internacional.

Em resposta, as Forças Armadas israelenses realizaram um bombardeio aéreo no sul do Líbano, porém sem informações sobre vítimas. O Hezbollah, grupo armado do Líbano apoiado pelo Irã, negou a autoria do ataque, que foi o mais mortal contra Israel desde 2023. Tel Aviv alega que o foguete utilizado no ataque é de fabricação iraniana, o que fortalece a suspeita de envolvimento do Hezbollah.

Diante dessa tensão crescente, Israel prometeu uma retaliação “forte e dura” contra o Hezbollah, o que aumenta os temores de uma escalada do conflito na região. Especialistas alertam para a possibilidade de uma guerra total envolvendo Tel Aviv, Beirute e grupos armados libaneses, o que poderia resultar em uma tragédia humanitária semelhante à que ocorre em Gaza.

Os Estados Unidos, aliados de Israel, reiteraram seu apoio ao governo israelense e afirmaram estar engajados em esforços diplomáticos para evitar uma nova guerra. A vice-presidente Kamala Harris, possível candidata à Casa Branca pelo Partido Democrata, expressou seu apoio à segurança de Israel e afirmou estar monitorando a situação de perto.

Enquanto isso, o Irã alertou Israel para não se envolver em uma nova aventura no Líbano, e a Síria colocou a responsabilidade por uma possível escalada regional nas mãos de Tel Aviv. O Líbano, por sua vez, solicitou a Washington que pressione Israel para evitar uma escalada e também pediu ao Hezbollah que contribua para a manutenção da paz na região. A tensão na fronteira entre Israel e Líbano continua, com escaramuças diárias nos últimos meses, e o mundo aguarda com apreensão os próximos desdobramentos deste conflito.

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