Helicópteros dos EUA repeliram ataque de rebeldes houthis no mar Vermelho, afundando três embarcações e matando dez rebeldes.

No último domingo (31), helicópteros dos Estados Unidos repeliram um ataque de rebeldes houthis do Iêmen a um navio porta-contêineres da empresa Maersk no mar Vermelho. Segundo autoridades norte-americanas, três embarcações foram afundadas e dez rebeldes foram mortos no confronto. O navio atacado, Maersk Hangzhou, com bandeira de Cingapura, foi auxiliado pelas equipes de segurança dos navios de guerra USS Eisenhower e USS Gravely, após um chamado de socorro.

Como consequência do ataque, a Maersk anunciou que irá pausar as navegações pelo mar Vermelho por 48 horas. Um porta-voz dos houthis afirmou que o ataque foi realizado porque a tripulação do navio se recusou a atender suas chamadas, resultando na morte ou desaparecimento de dez rebeldes depois que seus barcos foram atacados pelas forças dos EUA.

Os houthis, que são apoiados pelo Irã, têm atacado navios na rota marítima do mar Vermelho em apoio aos seus aliados em Gaza, buscando eliminar o grupo terrorista palestino Hamas. O mar Vermelho é uma rota vital para o comércio global, sendo o ponto de entrada para navios que usam o Canal de Suez, responsável por cerca de 12% do comércio mundial, e vital para o movimento de mercadorias entre Ásia e Europa.

Para proteger a região, os Estados Unidos lançaram a Operação Prosperity Guardian, contando com a participação de mais de 20 países. A tentativa de ataque houthi ao Maersk Hangzhou foi a segunda em dois dias, após o navio ter sido atingido por um míssil no dia anterior, sem resultar em feridos.

O secretário de Relações Exteriores britânico, David Cameron, afirmou ter dito ao ministro das Relações Exteriores iraniano que o Irã deveria ajudar a impedir os ataques houthis no mar Vermelho, dada a longa história de apoio do Irã aos houthis. Cameron ressaltou que os ataques representam uma ameaça às vidas inocentes e à economia global.

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