Essa ação do Hamas mostra que o grupo ainda mantém a capacidade de lançar ataques de longa distância, mesmo após sete meses da guerra iniciada nos ataques terroristas de 7 de outubro. Na mesma data, bombardeios israelenses causaram mais de 30 mortes e dezenas de feridos no bairro de Tel al-Sultan, no oeste de Rafah, de acordo com autoridades locais ligadas ao Hamas. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha relatou receber um grande número de pacientes atingidos por ataques aéreos em seus hospitais de campanha em Rafah.
Os palestinos deslocados na região bombardeada estão sofrendo com uma ofensiva terrestre do Exército israelense na parte leste de Rafah. A Corte Internacional de Justiça ordenou, na sexta-feira (24), que Israel interrompesse imediatamente a ofensiva em Rafah, mas até o momento o governo israelense não se pronunciou sobre os bombardeios. A justificativa de Tel Aviv para os ataques em Rafah é que a cidade abriga os últimos batalhões ativos do Hamas.
Desde o início da guerra, quase 36 mil palestinos já morreram na Faixa de Gaza, de acordo com as autoridades do Hamas. A situação na região continua intensa e desafiadora, com ataques e contra-ataques entre o Hamas e Israel, resultando em uma grande quantidade de vítimas e deslocados. O cenário político internacional pressiona por soluções diplomáticas e o fim do conflito para garantir a segurança e a paz na região.
