Porém, as chances de Israel considerar uma negociação que envolva a criação do Estado Palestino são consideradas remotas. Em fevereiro, o Parlamento israelense aprovou uma resolução proposta pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que rejeita qualquer forma de “reconhecimento unilateral de um Estado palestino”, argumentando que tal medida equivaleria a recompensar o que chamaram de “terrorismo sem precedentes” perpetrado pelo Hamas.
Essa postura de Netanyahu e do governo israelense reflete a tensão constante e a falta de consenso nas negociações de paz entre Israel e a Palestina. O conflito de décadas tem sido marcado por episódios de violência, reivindicações territoriais e desconfiança mútua entre as partes envolvidas.
Enquanto o Hamas busca garantir a soberania e independência do povo palestino, Israel reafirma sua posição de segurança e defesa de suas fronteiras contra ameaças consideradas terroristas. A busca por uma solução pacífica e duradoura para o conflito na região continua sendo um desafio complexo e delicado, envolvendo não apenas as questões políticas e territoriais, mas também aspectos culturais, religiosos e históricos que permeiam a região do Oriente Médio.