Repórter São Paulo – SP – Brasil

Guilherme Boulos nega Venezuela como modelo de democracia em sabatina e apoia transparência eleitoral do PSOL

Em meio a críticas internacionais sobre o processo eleitoral na Venezuela, o pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, fez questão de destacar que o país sul-americano não serve como modelo de democracia para ele. Durante uma sabatina, Boulos afirmou que seu posicionamento sobre a situação na Venezuela está alinhado com o posicionamento do seu partido, que tem cobrado a divulgação das atas eleitorais.

Para Boulos, a transparência é fundamental para garantir a legitimidade dos processos democráticos. Ele foi enfático ao mencionar que, caso se prove que houve fraude nas eleições venezuelanas e o governo responsável por essa fraude permanecer no poder, a democracia estará ferida. Nesse sentido, ele destacou a importância das instituições e da transparência nos processos eleitorais.

Além disso, Boulos citou uma nota conjunta emitida pelos governos do ex-presidente Lula, em parceria com Colômbia e México, cobrando justamente a divulgação das atas e o respeito às instituições na Venezuela. A postura do presidente Lula tem sido vista como pragmática, mas sem deixar de criticar a conduta do ditador Nicolás Maduro.

A questão da democracia na Venezuela é um tema sensível e polêmico, que levanta debates intensos tanto no âmbito nacional quanto internacional. O posicionamento de Boulos reflete a preocupação com a transparência e legitimidade dos processos eleitorais, demonstrando um compromisso com os princípios democráticos.

Diante desse cenário, a postura do pré-candidato do PSOL evidencia sua busca por uma democracia sólida, baseada em princípios transparentes e respeito às instituições. Com as eleições se aproximando, a discussão sobre o modelo democrático a ser seguido ganha relevância e destaque no cenário político nacional.

Sair da versão mobile