Lula estava programado para visitar a capital paulista neste fim de semana com o intuito de ajudar Boulos a conquistar eleitores de baixa renda, porém adiou sua vinda para o dia 5 de novembro, véspera do primeiro turno das eleições. Boulos e seus aliados esperam contar com um apoio mais efetivo do ex-presidente no segundo turno.
Durante o evento, Frei Chico destacou a dificuldade da campanha, mas expressou confiança na possibilidade de vitória. Ele criticou a estratégia de atuação de Pablo Marçal, do PRTB, descrevendo-a como uma forma de eliminar o debate com acusações e estupidez.
Boulos afirmou à imprensa que tem o apoio integral de Lula e ressaltou a participação do ex-presidente por meio de propagandas na TV e comícios realizados em agosto. Os atos que contariam com a presença de Lula devem prosseguir, com carreatas planejadas em Grajaú e São Mateus, buscando se aproximar do eleitorado periférico.
A expectativa é que Lula participe de uma caminhada na região central de São Paulo no dia anterior ao primeiro turno, porém a programação está condicionada à agenda do presidente. Frei Chico enfatizou a importância dos próximos dias para conquistar novos eleitores e garantiu que a vitória é possível, apesar dos desafios da campanha.
Na pesquisa Datafolha da semana passada, Boulos registrou 26% de intenção de votos no cenário geral e sua meta é ampliar o apoio entre eleitores de baixa renda, grupo em que ainda está atrás de Ricardo Nunes, do MDB. O candidato reforçou seu compromisso de criar centros dedicados aos idosos se eleito, criticando a gestão atual e pedindo o combate às fake news.
Em resumo, a parceria entre Guilherme Boulos e Lula continua sendo um ponto chave na campanha eleitoral em São Paulo, com estratégias definidas para conquistar diferentes públicos e superar os desafios rumo à prefeitura da cidade.
