A cólera, uma doença transmitida por água ou alimentos contaminados, já era comum na região sudanesa, especialmente durante o período de chuvas. No entanto, desde o início dos confrontos em abril de 2023 entre generais rivais, a situação se deteriorou drasticamente. Com mais de 16 meses de combates intensos, a maioria dos hospitais do país está fora de serviço, dificultando o controle e tratamento da epidemia.
O Sudão, com uma população de 48 milhões de habitantes, enfrenta agora o desafio de conter a propagação da cólera em meio a um cenário de devastação causado pela guerra. Apesar de ser uma doença tratável, a falta de recursos e infraestrutura adequada coloca em risco a vida dos sudaneses infectados.
Autoridades locais e organizações de saúde estão mobilizando esforços para lidar com a crise e fornecer assistência médica aos afetados. A situação demonstra a urgência em investir na reconstrução do sistema de saúde do Sudão e na prevenção de futuras epidemias, garantindo o bem-estar e a segurança da população.
Enquanto isso, Aisha e outros pacientes lutam contra a doença em condições precárias, em meio à incerteza e ao sofrimento causados pela cólera e pelo conflito que assola o país. A esperança reside no trabalho conjunto de autoridades, profissionais de saúde e organizações humanitárias para superar essa crise e oferecer um futuro mais seguro e saudável para o povo sudanês.