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Guerra de candidatos: Boulos é desafiado por Marçal e estratégia do PSOL é abalroada na disputa pela prefeitura de São Paulo

Em meio a uma campanha eleitoral que transformou-se em uma verdadeira guerra, o candidato Guilherme Boulos viu sua estratégia de conquistar o voto do centro ser abalada por um franco-atirador implacável, Pablo Marçal. Neste cenário de embate acirrado, a emoção parece ter sido deixada de lado em favor da raiva e da agressividade.

Marçal demonstrou estar disposto a tudo para convulsionar a disputa e sempre eleva o tom, dificultando a vida de seus adversários. Boulos, por sua vez, tentou suavizar sua imagem e adotar uma postura mais conciliadora, porém viu sua estratégia ir por água abaixo diante da postura implacável de Marçal.

O colunista Josias de Souza, do portal UOL, comentou sobre a postura dos candidatos e afirmou que Boulos está fazendo um cálculo equivocado em relação ao custo-benefício de suas ações. Ao comparar a campanha de Boulos com a de Tabata Amaral, Josias considerou que a estratégia adotada pela candidata do PSB é mais eficaz no enfrentamento a Marçal.

Tabata Amaral conseguiu encurralar Marçal ao expor seus crimes e vínculos com o PCC, insinuando que descobriu truques do franco-atirador para impulsionar seus perfis nas redes sociais. Enquanto isso, Boulos, que imaginava poder terceirizar tarefas de ataque a outros candidatos, viu-se em apuros ao perceber que a conjuntura política exigia mais de sua postura.

A campanha eleitoral em São Paulo tornou-se um verdadeiro campo minado, onde o PSOL e a coligação de Ricardo Nunes enfrentam dificuldades para lidar com a postura agressiva de Marçal. Datena, por sua vez, parece ter se perdido nos desvãos dessa campanha desvirtuada por interesses e estratégias políticas.É preciso tratar esse personagem difícil com o cuidado e estratégia que ele merece, pois a competição eleitoral está cada vez mais acirrada e imprevisível.

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