Para tentar lidar com essa situação trágica, equipes de resgate foram enviadas de diversos países, como a França, Irã, Rússia, Arábia Saudita, Tunísia, Turquia e Emirados Árabes. Além dessas, também há outras equipes a caminho, prontas para ajudar no que for possível.
No entanto, os esforços de resgate estão sendo prejudicados pelas divisões políticas que assolam a Líbia. Desde a queda de Muammar Kadafi em 2011, o país vive uma guerra civil que tem dificultado ações conjuntas e a mobilização rápida de recursos. Como consequência dessa divisão, dados conflitantes sobre a tragédia têm sido divulgados, com estimativas que vão de 5 mil a 11 mil mortos. O prefeito de Derna chegou até mesmo a falar em um total de vítimas que poderia chegar a 20 mil.
A Líbia atualmente é controlada por dois governos rivais. Um deles, que tem sede na capital Trípoli, é reconhecido internacionalmente. Já o outro, localizado no leste do país, é liderado pelo marechal Haftar e é responsável pela administração da região onde ocorreram as enchentes devastadoras.
Diante dessa situação alarmante, é crucial que a comunidade internacional se una e providencie a ajuda necessária para os moradores da cidade afetada pelas enchentes. A falta de recursos básicos como água e alimentos, aliada ao risco de contraírem doenças graves, torna essa uma situação urgente que precisa ser abordada com a devida atenção e empenho.
É importante ressaltar que a tragédia na Líbia é apenas mais um exemplo dos impactos devastadores de conflitos políticos e guerras civis. Enquanto os governos rivais brigam pelo controle do país, a população sofre as consequências, ficando desabrigada, faminta e vulnerável a doenças. É necessário que líderes internacionais trabalhem em conjunto para encontrar soluções diplomáticas e evitar que mais vidas sejam perdidas nesses conflitos.