Durante o processo, Lochridge detalhou uma reunião de engenheiros da OceanGate, na qual outros funcionários também expressaram preocupação sobre a segurança da embarcação. Essa situação levou a Guarda Costeira dos Estados Unidos a iniciar uma audiência para investigar as causas da implosão do Titan. As autoridades envolvidas analisarão questões prévias ao acidente, examinarão a estrutura da embarcação e ouvirão testemunhas ao longo das próximas duas semanas.
O objetivo principal desse inquérito é evitar que casos semelhantes ao do Titan voltem a ocorrer. Jason Neubauer, presidente do Conselho de Investigação Marinha dos EUA, afirmou que é fundamental fornecer recomendações de segurança para que nenhuma família tenha que passar por uma tragédia como essa novamente.
No entanto, as circunstâncias tornam a investigação complexa para a Guarda Costeira, uma vez que a profundidade extrema em que o Titan implodiu dificulta a recuperação de provas. A audiência terá também o objetivo de determinar a dimensão de uma eventual negligência, examinando desde eventos prévios ao acidente até a resposta à emergência por parte da tripulação.
Especialistas já apontaram alguns fatores que podem ter levado à implosão, como o uso de materiais experimentais, como fibra de carbono, que ainda não haviam sido testados em profundidades extremas. É fundamental que a investigação identifique todas as possíveis causas e que medidas sejam tomadas para garantir a segurança de futuras operações marítimas. O caso está sendo acompanhado de perto e caso algum crime seja identificado, será encaminhado ao Departamento de Justiça.