Grupos paralelos apresentam novos projetos de lei complementar para regulamentação da reforma tributária em debate no Congresso.

Na última quinta-feira (11), grupos paralelos envolvidos na regulamentação da reforma tributária apresentaram dois novos projetos de lei complementar. Essas propostas visam consolidar temas que antes estavam dispersos em cinco textos distintos, trazendo maior clareza e objetividade para as discussões.

Os projetos foram elaborados por deputados da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e deverão abordar questões como regras para bens e serviços com alíquotas reduzidas, estabelecendo detalhadamente cada exceção. Além disso, haverá uma atenção especial aos medicamentos, com a autoridade regulatória responsável por classificar os produtos que terão alíquota reduzida em 60% e 100%.

Outro ponto relevante dos projetos diz respeito à fiscalização, interpretação e coordenação dos novos tributos, como a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) federal e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) de estados e municípios, que serão abordados em um texto específico.

Entre as propostas apresentadas, destacam-se medidas para simplificar e agilizar os processos tributários, como a criação de um sistema de operação centralizado, dispensa de recolhimento de IBS/CBS durante o período de teste e ressarcimento de créditos em 30 dias.

O grupo de trabalho, composto por cerca de 500 participantes, incluindo tributaristas e representantes do setor privado, tem como objetivo contribuir para o aprimoramento da reforma tributária, sem confrontar o governo, mas sim pressionando por avanços e propostas mais claras.

Os projetos da frente parlamentar devem ser apensados aos do governo, em um esforço para unir as diferentes abordagens e garantir um processo legislativo mais coeso e eficiente. Além disso, outras propostas já foram apresentadas pelos grupos de trabalho, abordando temas como a desoneração da cesta básica, Imposto Seletivo e contratos de longo prazo.

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