Repórter São Paulo – SP – Brasil

Grupo suspeito de promover rituais com substância alucinógena é desarticulado em Manaus pela polícia após morte de integrante.

Uma investigação policial revelou uma história perturbadora envolvendo uma seita que atuava há pelo menos dois anos em Manaus. De acordo com o delegado Cícero Túlio, responsável pelas investigações, Djidja, uma das integrantes do grupo, foi encontrada morta na última terça-feira (28) devido a uma overdose da substância utilizada nos rituais.

As suspeitas sobre as atividades da seita começaram a surgir quando o pai da companheira de Ademar, irmão de Djidja, procurou a delegacia há cerca de 40 dias para relatar que a filha havia sido dopada durante um dos rituais e precisou ser resgatada. A partir desse momento, as autoridades passaram a investigar o caso e descobriram que os rituais da seita prometiam cura espiritual e a transcendência para um plano superior.

Os membros da seita assumiam papéis específicos durante os rituais, com Ademar representando Jesus, Cleusimar como Maria e Djidja como Maria Madalena. Segundo a polícia, eles induziam os seguidores a acreditarem que o uso da substância permitiria alcançar a salvação e a transcendência para outra dimensão.

Além dos líderes da seita, Cleusimar e Ademar Cardoso, funcionários de salões de beleza também foram presos por envolvimento no caso. Segundo as investigações, eles eram responsáveis por induzir outras pessoas próximas à família a se associarem ao grupo e participarem dos rituais.

Marlisson Vasconcelos Dantas, um dos funcionários do estabelecimento, se entregou à polícia na última sexta-feira acompanhado de um advogado. A polícia continua investigando o caso para descobrir todos os detalhes das atividades da seita e responsabilizar os envolvidos.

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