De acordo com informações disponibilizadas no site da Fundación Proa, os artistas se entregaram a um universo fictício e extremo, interagindo de forma impactante com grandes blocos de água congelada. A coreografia envolvente e inovadora trouxe à tona a vulnerabilidade da natureza e a fragilidade da existência humana diante da força dos elementos. Os corpos dos dançarinos se fundiram com a água, criando momentos de intensa emoção e reflexão sobre a impermanência da vida.
A viralização da apresentação também foi destaque, com um post no Facebook alcançando mais de 6.000 compartilhamentos e 3.000 curtidas até a última sexta-feira (24). A repercussão positiva demonstra o impacto e a relevância da obra para o público, evidenciando a capacidade do Grupo Performático Sur em dialogar com questões contemporâneas por meio da arte.
É importante ressaltar que o Grupo Performático Sur, sob a batuta de Mariana Bellotto, tem se destacado no cenário artístico argentino, criando e produzindo obras de dança performática com abordagens inovadoras e impactantes. Ao contrário de especulações, não há indícios de ligação do grupo com a Universidade de São Paulo (USP), reforçando sua autonomia e originalidade no panorama cultural.
Em suma, a performance “mundo de mierda” provou ser um espetáculo multifacetado e provocador, que desafia os limites da expressão artística e convida o público a refletir sobre a complexidade da existência e a efemeridade da vida. A relevância da obra transcende fronteiras e se firma como um marco na cena cultural contemporânea, merecendo reconhecimento e admiração por seu poder transformador e inovador.