Grupo de Puebla, de esquerda, respalda medidas linha-dura anunciadas por presidente direitista do Equador contra onda de violência.

O Grupo de Puebla, formado por líderes latino-americanos de esquerda, manifestou seu apoio às medidas enérgicas anunciadas pelo presidente de direita do Equador, Daniel Noboa, para enfrentar a onda de violência no país. Em um comunicado, o grupo pediu ao governo de Noboa e demais atores da institucionalidade para que adotem medidas para proteger os equatorianos nesse momento delicado.

O comunicado do Grupo de Puebla contou com a participação de líderes brasileiros, incluindo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o assessor internacional da Presidência, Celso Amorim, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Também entre os equatorianos que fazem parte do grupo, a principal figura é o ex-presidente Rafael Correa, que mesmo sendo um adversário de Noboa, deu apoio às medidas anunciadas.

O ex-presidente Correa destacou a importância da consolidação da unidade nacional para enfrentar o crime organizado e expressou seu apoio e solidariedade ao povo equatoriano. A declaração de apoio do Grupo de Puebla e a participação de líderes tanto brasileiros quanto equatorianos destacam a preocupação e o compromisso com a segurança e estabilidade do Equador diante do atual cenário de violência.

O respaldo do Grupo de Puebla às medidas do presidente Daniel Noboa representa um movimento de apoio transnacional e regional à busca de soluções para a crise de violência no Equador. A influência desse grupo internacional de líderes de esquerda na região é evidente, e seu posicionamento em relação às medidas anunciadas pelo presidente equatoriano pode ter um impacto significativo no cenário político e social do país.

Ao unirem forças e expressarem solidariedade, os integrantes do Grupo de Puebla e seus apoiadores estão demonstrando que a cooperação e o diálogo entre diferentes correntes políticas são fundamentais para enfrentar os desafios e conflitos em todo o continente latino-americano. A atuação desse grupo de líderes pode contribuir para o fortalecimento das instituições equatorianas e para a busca de soluções efetivas para a atual crise de violência no país.

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