Greve paralisa Metrô, CPTM e Sabesp em São Paulo por 24 horas.

Os funcionários do Metrô de São Paulo, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) deram início a uma greve nesta terça-feira (3), com previsão de duração de 24 horas. A paralisação começou à meia-noite e já afeta o transporte público e o abastecimento de água na capital paulista.

A greve foi convocada pelos sindicatos dos trabalhadores dessas três empresas em protesto contra a retirada de direitos e a falta de avanços nas negociações salariais. Os funcionários reivindicam aumento salarial acima da inflação, melhores condições de trabalho e garantia de emprego, entre outras demandas.

No Metrô, apenas 60% dos trens estão em operação, causando problemas e transtornos para os passageiros. As linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha estão operando com um número reduzido de trens, resultando em superlotação e atrasos. Já na CPTM, apenas metade dos trens estão circulando, afetando as linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda, 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira.

O transporte público é essencial para a mobilidade urbana e a greve impacta diretamente a vida dos paulistanos. Muitos passageiros tiveram que buscar alternativas, como ônibus e aplicativos de transporte, para conseguirem chegar ao trabalho. Além disso, o trânsito na cidade ficou ainda mais congestionado, prejudicando também aqueles que optaram por utilizar o carro particular.

A greve dos funcionários da Sabesp também preocupa, uma vez que a empresa é responsável pelo abastecimento de água da região metropolitana de São Paulo. Com a paralisação, alguns bairros podem sofrer com a falta de água, principalmente se a greve se estender além das 24 horas previstas.

As lideranças sindicais afirmam que o objetivo da greve é pressionar as empresas e o governo a atenderem as reivindicações dos trabalhadores. Porém, os representantes das empresas argumentam que as mesmas enfrentam dificuldades financeiras e não têm capacidade para atender às demandas salariais.

Enquanto as negociações não avançarem, os serviços essenciais para a população estarão comprometidos. É necessário que as partes envolvidas busquem uma solução para o impasse, garantindo os direitos dos trabalhadores sem prejudicar a população. Enquanto isso, os paulistanos terão que lidar com mais um dia de mobilidade reduzida e possíveis problemas com o abastecimento de água.

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