A princípio, a greve ocorrerá por tempo indeterminado, aguardando uma nova assembleia para determinar um dia e horário para acabar. Esta é a primeira vez, desde 2014, que as duas categorias entram em greve simultaneamente.
De acordo com os sindicatos, a adesão à paralisação é alta e diversas estações de metrô e trens da CPTM estão fechadas. Os trabalhadores argumentam que não estão sendo ouvidos pelo governo, que vem promovendo uma série de mudanças na gestão do transporte público, incluindo a privatização de algumas linhas de metrô e trens.
A situação tem causado transtornos para milhares de paulistanos que dependem do transporte público para se deslocar pela cidade. Muitos tiveram que recorrer a alternativas, como ônibus e aplicativos de transporte, para conseguirem chegar aos seus destinos. Além disso, o trânsito nas principais vias da cidade tem se intensificado devido à paralisação.
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos afirmou que está aberta ao diálogo com os trabalhadores e que a greve é uma “decisão unilateral” das entidades sindicais. Já o governador do estado, João Doria, se manifestou contrário à greve e afirmou que as privatizações irão trazer melhorias para o sistema de transporte público.
Enquanto isso, a população aguarda ansiosamente por uma solução para o impasse, que vem causando impactos significativos na rotina da cidade. A expectativa é de que as partes envolvidas possam chegar a um acordo em breve, visando a retomada dos serviços de transporte público e a minimização dos transtornos para os cidadãos.