Repórter São Paulo – SP – Brasil

Greve de médicos juniores na Inglaterra pressiona governo às vésperas das eleições legislativas.

Os médicos em formação na Inglaterra, conhecidos como ‘junior doctors’, deram início a uma greve de cinco dias nesta quinta-feira (27), em um movimento que marca o 11º protesto da categoria e que coloca pressão sobre o governo a apenas uma semana das eleições legislativas de 4 de julho.

O sindicato ‘British Medical Association’ havia levantado a possibilidade de cancelar a greve durante a campanha eleitoral, desde que o governo conservador do primeiro-ministro Rishi Sunak se comprometesse a aumentar os salários desses médicos, que somam quase 70.000 na Inglaterra.

No entanto, a BMA também alertou que a possibilidade de futuras greves nos próximos semanas ainda é uma realidade, especialmente se as negociações com o próximo governo não avançarem dentro de um prazo considerado adequado.

A situação representa um impasse entre os médicos em formação e o governo, que até o momento não chegaram a um acordo satisfatório para ambas as partes. Enquanto os ‘junior doctors’ reivindicam melhores condições salariais e de trabalho, o governo britânico enfrenta a pressão de resolver essa questão em meio ao turbilhão político das eleições que se aproximam.

Com essa greve em andamento e a perspectiva de possíveis paralisações no futuro, a saúde pública na Inglaterra pode ser afetada, já que os ‘junior doctors’ desempenham um papel fundamental no atendimento e tratamento de pacientes em diversos hospitais e unidades de saúde do país.

Diante desse cenário, a expectativa é que as negociações entre o sindicato dos médicos e o governo avancem nos próximos dias, buscando um acordo que atenda às demandas da categoria e garanta a continuidade do serviço de saúde para a população inglesa.

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