Segundo os vídeos obtidos pelo repórter Túlio Amâncio, da Band Brasília, Bolsonaro teria alertado seus ministros de que o Brasil enfrentaria um caos caso o PT assumisse o poder, insinuando que as eleições brasileiras seriam fraudadas. Em uma das gravações, ele teria dito: “Não adianta eu ter 80% dos votos. Eles vão ganhar as eleições”.
Em outro trecho, Bolsonaro teria afirmado: “Nós sabemos que se a gente, se a gente reagir depois das eleições, vai ter um caos no Brasil, vai virar uma grande guerrilha, uma fogueira no Brasil. Agora, alguém duvida que a esquerda, como está indo, vai ganhar as eleições?”.
Além disso, ele teria feito um apelo aos ministros, citando a inteligência de todos presentes na reunião, e afirmou que todos têm algo a perder. Ele disse: “Nós não podemos, pessoal, deixar chegar as eleições e acontecer o que está pintando, está pintando. Eu parei de falar em voto imp… em eleições há umas três semanas. Vocês estão vendo agora que… Eu acho que chegaram à conclusão. A gente vai ter que fazer alguma coisa antes.”.
As declarações de Bolsonaro levantam preocupações e polêmicas sobre possíveis intenções de interferir no processo eleitoral e na democracia do país. O contexto político exige um posicionamento claro e transparente por parte das autoridades e uma investigação rigorosa por parte dos órgãos competentes.
Essas revelações trazem à tona uma série de questionamentos e incertezas em relação à integridade das eleições e à estabilidade política do Brasil. É essencial que as instituições atuem de forma independente e imparcial para assegurar a lisura do processo eleitoral e proteger a democracia brasileira. A repercussão desses vídeos certamente terá desdobramentos significativos no cenário político do país.