Ane também explicou que a vegetação já estava em um estado de estresse significativo, o que facilitou a propagação do fogo. Esse fenômeno teria atingido um ponto crítico de queima, tornando-se incontrolável e se alastrando rapidamente pela região. Além disso, a especialista apontou que os incêndios têm ocorrido em áreas extensas do estado de São Paulo, principalmente em regiões com plantações de cana-de-açúcar, o que intensifica os danos causados pelo fogo.
Outro ponto de preocupação é a qualidade do ar em São Paulo, que está sendo afetada não apenas pelos incêndios no estado, mas também pela fumaça proveniente de outros biomas como a Amazônia, Cerrado e Pantanal. O meteorologista Humberto Barbosa, coordenador do Lapis da Ufal, destacou que a fumaça dessas regiões se junta à que vem da Amazônia, contribuindo para a poluição atmosférica em São Paulo. Ele alertou que a Caatinga também poderá sofrer um aumento significativo no número de focos de incêndio em breve.
Diante desse cenário preocupante, autoridades e especialistas alertam para a importância de medidas preventivas e de conscientização sobre os riscos dos incêndios florestais. Ações de preservação ambiental e combate ao desmatamento ilegal são fundamentais para evitar que incêndios como esses continuem a ocorrer e causem danos irreparáveis à natureza e à saúde da população.