Governo Lula enfrenta ameaça de pauta-bomba no Congresso sem acordo com os presidentes da Câmara e do Senado.

O governo do presidente Lula está enfrentando uma ameaça de pauta-bomba no Congresso, sem conseguir se acertar com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco. Essa situação tem gerado uma pressão de propostas do Legislativo sobre as contas do Executivo. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou na articulação política para tentar resolver a situação, cobrando publicamente seus ministros e admitindo a necessidade de uma revisão de vetos.

Durante o lançamento de um programa de concessão de crédito no Palácio do Planalto, Lula fez duras críticas aos ministros, cobrando mais agilidade e eficiência na articulação política com o Congresso. Ele destacou a importância de uma maior interação com os parlamentares e sugeriu que seus auxiliares dediquem mais tempo a esse diálogo.

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Além disso, Lula teve uma conversa com o presidente da Câmara, Arthur Lira, para tentar resolver os problemas na articulação política do governo. A expectativa é de que o presidente busque o diálogo com os líderes do Congresso para encontrar soluções para as demandas legislativas que impactam as finanças públicas.

Entre as propostas que preocupam o governo estão a PEC do Quinquênio, que concede um bônus de 5% para juízes, procuradores e promotores a cada cinco anos de trabalho, e outras medidas que poderiam gerar despesas extras de R$ 70 bilhões aos cofres públicos. O governo busca estabelecer acordos com o Congresso e está disposto a ceder parcialmente em relação aos vetos realizados anteriormente.

Diante desse cenário, o governo aposta na negociação e na construção de acordos para evitar que mais itens sejam incluídos na pauta-bomba e para garantir a viabilidade das propostas legislativas em tramitação no Congresso. A pressão sobre as contas públicas aumenta e a articulação política se torna fundamental para o governo conseguir avançar com sua agenda no Legislativo.

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