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Governo Lula dá ultimato a professores em greve: acordo deve ser fechado até segunda-feira (27) sob risco de impasse

O governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), estabeleceu um prazo para que os professores e técnicos das universidades federais em greve há quase dois meses cheguem a um acordo. Segundo informações do Ministério da Gestão, uma proposta final foi apresentada aos docentes no último dia 15, que inclui um reajuste de 9% nos salários para 2025 e de 5% para 2026.

No entanto, os servidores reivindicam um reajuste de 7,06% ainda em 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% para 2026, além de outras demandas. A possibilidade de um racha entre os sindicatos que lideram a mobilização também foi mencionada, afetando mais de 30 instituições em todo o país. Enquanto a Proifes tende a assinar um acordo com o governo, o Andes rejeita essa possibilidade e busca deslegitimar a Proifes.

O episódio desta segunda do “Café da Manhã” abordou as greves nas instituições federais de ensino e discutiu a situação do ensino superior no Brasil. A professora Graça Druck, do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal da Bahia, analisou os impactos do recente desfinanciamento e as respostas da atual gestão petista.

O programa de áudio está disponível no Spotify, plataforma de streaming parceira da Folha, especializada em música, podcasts e vídeos. O “Café da Manhã” é transmitido de segunda a sexta-feira, no início do dia, e é apresentado por Gabriela Mayer e Magê Flores, com produção de Carolina Moraes, Lucas Leite e Lucas Monteiro e edição de som por Raphael Concli.

Os desdobramentos das negociações entre o governo e os servidores das universidades federais continuam sendo acompanhados de perto, em meio a expectativas e tensões em relação ao desfecho desse impasse.

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