Repórter São Paulo – SP – Brasil

Governo israelense planeja assumir controle de segurança na Faixa de Gaza, mas não fornecer administração civil aos palestinos.

Importantes funcionários do governo israelense, incluindo o ministro do gabinete de guerra, Benny Gantz, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, fizeram declarações semelhantes, reforçando a posição do país de assumir o controle da Faixa de Gaza. No entanto, os planos de Israel não incluem fornecer administração civil aos mais de dois milhões de palestinos que residem na região.

De acordo com o The Times Of Israel, os planos de Israel estipulam o controle da segurança na Faixa de Gaza, mas não responsabilidade pelos serviços civis para os palestinos. Isso levanta preocupações sobre o futuro dos palestinos na região, uma vez que a Autoridade Nacional Palestina (ANP) está enfraquecida e outros países árabes podem não oferecer apoio.

Representantes diplomáticos alertaram que nenhuma força árabe concordará em intervir na Faixa de Gaza sob tais circunstâncias, o que coloca os palestinos em uma posição vulnerável. Além disso, a rejeição do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, à Autoridade Palestina, sua falta de iniciativa em promover soluções alternativas para o conflito e sua afirmação de que Israel manterá o controle da região podem desencorajar outros atores de cooperar para reabilitar a Faixa de Gaza após os recentes conflitos.

Essa postura de Israel gerou preocupação e críticas por parte de vários setores, especialmente em relação à situação humanitária dos palestinos na Faixa de Gaza. A falta de um acordo claro sobre a administração civil da região tem levado a incertezas sobre o futuro dos palestinos na área, bem como sobre a cooperação de outros países na região para facilitar a reconstrução e a estabilidade após os confrontos.

Essa situação tem levantado questionamentos sobre o papel de Israel na resolução do conflito, bem como sobre a possível repercussão nas relações com outros países árabes. A postura de Netanyahu e a falta de esforços para promover soluções viáveis ao conflito têm contribuído para um cenário de incerteza e instabilidade na região.

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