A iniciativa de homenagear o pai do governador, que faleceu em 2017, foi defendida pelo parlamentar Hermeto, que destacou a importância de reconhecer o papel de Ibaneis Rocha Pai, um dos fundadores da Feira Permanente do Núcleo Bandeirante, inaugurada em 1976. O deputado ressaltou a dedicação e generosidade do homenageado em relação à sua família e à comunidade, assim como seu apoio aos comerciantes da feira, justificando a proposta de lei.
A decisão de nomear a feira permanente em homenagem ao pai do governador foi amplamente discutida, com audiências públicas junto aos feirantes, que demonstraram apoio à medida. Na Câmara Legislativa do DF, a proposta obteve 16 votos a favor e quatro abstenções, refletindo um amplo apoio à homenagem.
Entretanto, houve também críticas à iniciativa. O deputado Fábio Felix (Psol) recomendou a abstenção em relação à proposta, argumentando que dar à feira o nome do pai do governador violaria o princípio da impessoalidade. Apesar disso, a inclusão da palavra “pai” no nome da feira permanente parece evitar conflitos com a Lei nº 6.574/1977, que proíbe a inscrição de nomes de autoridades ou administradores em placas indicadoras de obras.
Após a publicação da lei no Diário Oficial, a Feira Permanente do Núcleo Bandeirante passa oficialmente a se chamar “Ibaneis Rocha Barros Pai”, em reconhecimento ao legado deixado por Ibaneis Rocha Pai e seu papel na fundação e desenvolvimento da feira. Esta homenagem marca um registro histórico e simbólico para a comunidade do Núcleo Bandeirante e representa um gesto de reconhecimento por parte do governo do Distrito Federal.
