Silveira ressaltou a importância de uma decisão imediata para permitir que os setores impactados possam se preparar para possíveis mudanças. Ele destacou que os próximos meses serão fundamentais para o êxito da estratégia, especialmente entre 15 de outubro e 30 de novembro.
Em relação à questão ideológica, o ministro negou qualquer ligação do horário de verão com ideologias políticas. Ele enfatizou que, caso a medida seja adotada pelo governo, o retorno não acontecerá antes do segundo turno das eleições municipais, marcado para o dia 27 deste mês.
A pesquisa Datafolha mostrou que a opinião dos brasileiros sobre o retorno do horário de verão está dividida: 47% são favoráveis, 47% são contrários e 6% são indiferentes à mudança no relógio. O levantamento, realizado entre 7 e 8 de outubro, possui margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
Diante desse cenário de opiniões divergentes e da necessidade de avaliação dos riscos energéticos, o governo se prepara para tomar uma decisão sobre o retorno do horário de verão. É fundamental considerar tanto os aspectos técnicos quanto políticos e sociais para garantir o equilíbrio energético do país e benefícios para os consumidores.