De acordo com Adorni, o governo dará início a ações para proibir a linguagem inclusiva e a perspectiva de gênero em todos os órgãos da administração pública nacional. Essa medida representa um retrocesso para muitos grupos que lutam pela igualdade de gênero e pela inclusão, e já havia sido anunciada anteriormente em relação ao Ministério da Defesa, às Forças Armadas e aos órgãos descentralizados dessa pasta através de uma resolução publicada na última sexta-feira.
A decisão de banir a linguagem inclusiva tem gerado bastante controvérsia e críticas por parte de ativistas e defensores dos direitos humanos na Argentina. Muitos argumentam que a linguagem inclusiva é uma ferramenta importante para promover a igualdade e a diversidade na sociedade, e que proibi-la representa um retrocesso nos avanços conquistados até o momento.
Além disso, a medida também levanta questões sobre a liberdade de expressão e o direito de cada um de se identificar da maneira que deseja. A imposição de uma linguagem padrão sem considerar as diferentes identidades e formas de expressão das pessoas pode ser vista como uma forma de cerceamento das liberdades individuais.
Diante desse cenário, a sociedade argentina se vê dividida entre aqueles que apoiam a decisão do governo de proibir a linguagem inclusiva e aqueles que a condenam como um retrocesso nos avanços conquistados até o momento. O debate sobre o tema deve continuar e provavelmente terá desdobramentos nos próximos dias.