De acordo com informações da Secretaria de Comunicação Social (Secom), a decisão de suspender os contratos foi embasada em uma norma que visa evitar a veiculação de anúncios em canais que disseminam desinformação. Até o momento, não há previsão de quando a suspensão será revogada, ficando vigente até que o Planalto decida sobre um possível embargo permanente à plataforma de Musk.
Segundo levantamento realizado pelo Estadão, o governo Lula destinou cerca de R$ 654 mil para a rede social X nos primeiros quatro meses deste ano. Seis Ministérios e a Presidência da República foram responsáveis por 95 contratos de publicidade na plataforma. A Secom liderou os repasses, destinando mais de R$ 263 mil ao X em 37 contratos desde o início do governo.
Além disso, nesta mesma sexta-feira, Lula fez sua estreia na rede social BlueSky, publicando sobre uma visita a uma planta frigorífica em Campo Grande. Mesmo com a suspensão dos contratos no X, o presidente manteve sua conta ativa na plataforma.
As polêmicas envolvendo Musk e Moraes tiveram início no último final de semana, quando o empresário acusou o ministro de violar a Constituição brasileira e praticar censura em suas decisões judiciais. Em resposta, Moraes incluiu Musk como investigado em um inquérito das milícias digitais. Lula também entrou na discussão, dando alfinetadas no empresário em eventos do governo federal.
Diante desse cenário de conflitos, resta aguardar os próximos desdobramentos e decisões do governo em relação aos contratos de publicidade na plataforma X e às controvérsias envolvendo Musk e Moraes. Este é mais um capítulo de uma história que promete muita polêmica e repercussão nos próximos dias.