Para alcançar esse resultado, foram feitas 12 indicações de novas embaixadoras desde janeiro de 2023, sendo seis delas na Europa e nos EUA. Com isso, o número de embaixadoras passou de 16 para 28 em um ano e meio, demonstrando um esforço do governo em promover a equidade de gênero dentro do Itamaraty.
Além disso, o governo tem questionado o sistema de categorização dos postos diplomáticos em A, B, C e D, alegando que essa divisão não reflete necessariamente a importância de cada local. O Itamaraty defende que postos como Caracas e Luanda, mesmo não sendo classificados como A, são estratégicos para o Brasil na América do Sul e na África.
Outro ponto destacado é o aumento no número de consulados chefiados por mulheres. Até dezembro de 2022, seis consulados estavam sob a liderança feminina, e esse número subiu para nove. Dentre os consulados comandados por mulheres estão Montevidéu, Rivera, Houston, Madri, Porto e Puerto Iguazu, mostrando a valorização e reconhecimento do trabalho das mulheres diplomatas.
Essas mudanças refletem um compromisso do governo em promover a igualdade de gênero e dar mais espaço para as mulheres ocuparem posições de destaque no meio diplomático, contribuindo para uma representatividade mais equilibrada e diversa nas relações internacionais do Brasil.