Durante um ato pró-Bolsonaro na avenida Paulista, Zema reforçou suas críticas, ressaltando que nos últimos 14 meses tem observado uma atuação judicial que não condiz com os princípios legais. O governador de Minas Gerais, aliado político do presidente Bolsonaro, levanta questionamentos sobre a imparcialidade dos processos contra o chefe de Estado.
Essa postura de Zema também remete a um momento anterior no qual Bolsonaro entrou com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o afastamento do ministro Alexandre de Moraes da relatoria do inquérito que investiga uma suposta trama golpista em seu governo. A defesa do presidente argumentou que Moraes não poderia atuar como interessado e juiz do caso simultaneamente, já que ele é mencionado nas investigações como alvo dos possíveis golpistas.
As declarações de Zema e a movimentação jurídica de Bolsonaro refletem um contexto de tensão política e judicial no país, no qual a imparcialidade e a transparência dos processos investigativos estão sendo questionadas. Os posicionamentos dessas figuras políticas colocam em evidência a complexa relação entre o judiciário e o poder executivo no Brasil, levantando debates importantes sobre a garantia do estado de direito e a independência das instituições.