Para Tarcísio, a Enel não investe na modernização do sistema elétrico por conta dos custos elevados, que não se traduziriam em uma tarifa mais alta e, consequentemente, em mais receita. Ele ressaltou que as metas previstas no contrato são facilmente alcançadas, apesar das reclamações dos consumidores, e que somente um interventor poderia garantir os investimentos necessários.
O governador criticou a falta de interesse da Enel em melhorar o sistema elétrico, como a instalação de cabos protegidos e a contratação de equipes para religamentos, e alertou que os apagões continuarão a ocorrer caso nada seja feito. Ele enfatizou que, se a Aneel e o TCU não tomarem medidas, a situação pode piorar, prejudicando milhões de clientes durante temporais.
Tarcísio também comparou a situação da Enel com o contrato de privatização da Sabesp, destacando a diferença na regulação e nos investimentos realizados pelas empresas. Ele espera que a intimação da empresa pela agência seja o primeiro passo para a intervenção e afirmou que a solução para o problema requer uma ação mais enérgica por parte das autoridades competentes.
Em meio a essas declarações impactantes, as autoridades e a população aguardam ansiosamente por uma resolução satisfatória para garantir um fornecimento de energia estável e seguro em São Paulo, colocando em xeque o futuro da concessão da Enel e a necessidade de uma intervenção regulatória urgente.