Gilboa, que é filho de brasileiros e já morou no Rio de Janeiro, lembrou-se de ter vivido momentos semelhantes durante sua infância, em Israel. A região é frequentemente alvo de ataques vindos da Faixa de Gaza, que fica a poucos quilômetros de distância.
Ao sair do seu quarto e se juntar aos demais moradores do kibutz, Gilboa podia ouvir os ruídos de explosões ao longe. Apesar da tensão no ar, ele tentava se manter calmo e ajudar a acalmar os outros moradores, que estavam assustados com a possibilidade de um ataque iminente.
Os alarmes de foguetes em Israel são uma ocorrência comum, principalmente nas áreas próximas à Faixa de Gaza. Grupos militantes palestinos, como o Hamas, lançam foguetes em direção ao território israelense com o objetivo de atingir civis e causar danos.
Para se proteger desses ataques, Israel desenvolveu um sistema de defesa chamado Cúpula de Ferro, que intercepta e destrói os foguetes antes que cheguem ao solo. No entanto, algumas vezes os mísseis conseguem romper o sistema e atingir áreas densamente povoadas, causando danos materiais e, infelizmente, vítimas civis.
Felizmente, no caso do kibutz Bror Hayil, ninguém foi ferido durante o ataque. Após algum tempo, as sirenes pararam e os moradores puderam deixar os abrigos e retomar suas atividades diárias. Apesar do susto, eles sabem que estão constantemente sob a ameaça de ataques e sempre precisam estar alertas.
Yanai Gilboa, com sua experiência de vida e seu conhecimento do contexto político da região, entende a necessidade de continuar construindo laços de paz e buscando soluções diplomáticas para a resolução do conflito entre Israel e Palestina. Enquanto isso, ele continuará vivendo sua vida no kibutz, sempre alerta e esperando por dias melhores.