Gerente de vendas Yanai Gilboa é surpreendido por sirene durante feriado judaico no kibutz Bror Hayil

O gerente de vendas Yanai Gilboa, de 59 anos, estava aproveitando o feriado judaico de Sucot para descansar quando foi despertado pelo som de uma sirene às 6h da manhã de sábado. O barulho, que ecoava pelo kibutz (comunidade) Bror Hayil, localizado no sul de Israel, indicava que um alarme de foguetes tinha sido disparado e todos os moradores deveriam procurar abrigo imediatamente.

Gilboa, que é filho de brasileiros e já morou no Rio de Janeiro, lembrou-se de ter vivido momentos semelhantes durante sua infância, em Israel. A região é frequentemente alvo de ataques vindos da Faixa de Gaza, que fica a poucos quilômetros de distância.

Ao sair do seu quarto e se juntar aos demais moradores do kibutz, Gilboa podia ouvir os ruídos de explosões ao longe. Apesar da tensão no ar, ele tentava se manter calmo e ajudar a acalmar os outros moradores, que estavam assustados com a possibilidade de um ataque iminente.

Os alarmes de foguetes em Israel são uma ocorrência comum, principalmente nas áreas próximas à Faixa de Gaza. Grupos militantes palestinos, como o Hamas, lançam foguetes em direção ao território israelense com o objetivo de atingir civis e causar danos.

Para se proteger desses ataques, Israel desenvolveu um sistema de defesa chamado Cúpula de Ferro, que intercepta e destrói os foguetes antes que cheguem ao solo. No entanto, algumas vezes os mísseis conseguem romper o sistema e atingir áreas densamente povoadas, causando danos materiais e, infelizmente, vítimas civis.

Felizmente, no caso do kibutz Bror Hayil, ninguém foi ferido durante o ataque. Após algum tempo, as sirenes pararam e os moradores puderam deixar os abrigos e retomar suas atividades diárias. Apesar do susto, eles sabem que estão constantemente sob a ameaça de ataques e sempre precisam estar alertas.

Yanai Gilboa, com sua experiência de vida e seu conhecimento do contexto político da região, entende a necessidade de continuar construindo laços de paz e buscando soluções diplomáticas para a resolução do conflito entre Israel e Palestina. Enquanto isso, ele continuará vivendo sua vida no kibutz, sempre alerta e esperando por dias melhores.

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