Além disso, é importante ressaltar os episódios de violência colonial, como o cometido por Leopoldo II na região do Congo, em que mais de 110 milhões de homens e mulheres foram assassinados. Da mesma forma, a Alemanha dizimou a população da Namíbia no início do século XX, em um evento classificado como o primeiro genocídio do século.
Nos Estados Unidos, a segregação racial também resultou em inúmeros casos de linchamento de pessoas negras, que eram tratadas como lixo e marginalizadas na vida cívica. Os corpos dessas vítimas eram frequentemente pendurados em árvores, em um ataque brutal à dignidade humana.
Diante de tantos atos de violência e opressão, é difícil compreender como o mundo pôde conviver com tamanhas atrocidades sem tomar medidas efetivas para responsabilizar os culpados e impedir a repetição desses eventos. A inspiração dos nazistas nazistas de Hitler nas técnicas alemãs usadas contra a Namíbia para desenvolver os campos de concentração, assim como a influência da segregação nos Estados Unidos na criação dos guetos para confinar os judeus, demonstram como esses acontecimentos tiveram repercussões globais.
É perturbador pensar que, se a Namíbia ou a segregação nos Estados Unidos tivessem suscitado uma resposta global mais contundente, o Holocausto poderia ter sido evitado. A gestão da segregação racial nos EUA e o genocídio na Namíbia poderiam ter sido pontos de inflexão que mudassem o curso da história, evitando a ocorrência de eventos tão trágicos no século XX.
Esses episódios sombrios da história devem servir como alerta para a humanidade, mostrando a importância de aprender com os erros do passado e garantir que atos de violência e opressão não se repitam no futuro. A responsabilidade de criar um mundo mais justo e igualitário recai sobre todos nós, para que possamos construir um futuro baseado no respeito, na harmonia e na dignidade humana.