General Richard Nunes se diz perplexo com prisão de delegado Rivaldo Barbosa como um dos arquitetos da execução de Marielle Franco

O caso Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018, ganha novos contornos com a prisão do delegado Rivaldo Barbosa, apontado como um dos arquitetos da execução. O general Richard Fernandez Nunes, que era Secretário de Segurança Pública na época do crime e nomeou Rivaldo como chefe da Polícia Civil, expressou perplexidade diante da situação, afirmando que pode ter sido ludibriado, assim como toda a sociedade.

Em entrevista à imprensa, Nunes relatou que, na época do assassinato de Marielle, acreditava que Rivaldo e o delegado Giniton Lages estavam no caminho correto para elucidar o crime. No entanto, com a prisão de Rivaldo e as investigações em andamento, o general se questiona sobre a dinâmica dos eventos e o suposto envolvimento de outras pessoas na trama.

A prisão de Rivaldo Barbosa gerou surpresa não apenas para Nunes, mas também para a população em geral, que se vê diante de um cenário complexo e repleto de reviravoltas. O general ressaltou a atuação cuidadosa de Giniton Lages na investigação, mencionando a captura dos executores do crime no período em que esteve à frente do caso.

Além disso, Nunes abordou a polêmica envolvendo a escolha de Rivaldo como chefe da Polícia Civil, destacando que a indicação foi sua, e não do interventor federal na segurança, general Walter Braga Netto. O general reforçou que, na época, não havia indícios que desabonassem a conduta de Rivaldo, e que sua nomeação seguiu critérios técnicos e de confiança.

Diante da complexidade do caso Marielle e das revelações recentes, a prisão de Rivaldo Barbosa levanta questionamentos sobre o papel das instituições de segurança e o envolvimento de agentes públicos em crimes de grande repercussão. A investigação continua em andamento, e as autoridades seguem em busca de respostas para esse episódio que marcou a história do Rio de Janeiro e do Brasil como um todo.

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