A situação gerou tensão e preocupação em todo o país, levando o Ministério Público da Bolívia a ordenar uma investigação penal contra Zúñiga e todos os envolvidos na tentativa de golpe. A Procuradoria-Geral da Bolívia se comprometeu a esclarecer os fatos e punir os responsáveis, reafirmando o compromisso com a defesa da legalidade e dos interesses da sociedade para preservar a democracia.
Após a mobilização dos militares, Arce nomeou um novo comando militar e ordenou a retirada das tropas dos arredores do palácio presidencial. O novo comandante-geral do Exército, Jose Wilson Sanchez Velásquez, substituiu Zúñiga e deu ordens para que os militares retornassem às suas unidades.
Em um pronunciamento na Casa Grande del Pueblo, Arce criticou os militares envolvidos na tentativa de golpe, declarando apoio ao povo boliviano e fazendo um apelo à calma e mobilização. Ele destacou a importância da democracia e agradeceu o suporte da população, de outros países e das forças policiais.
Zúñiga, por sua vez, afirmou que o país enfrenta uma crise econômica e social, apontando a raiva crescente entre os cidadãos devido ao esgotamento das reservas do Banco Central e à pressão sobre a moeda boliviana. Morales, ex-presidente do país e também crítico do governo de Arce, anunciou apoio à democracia e convocou uma paralisação geral em protesto contra a tentativa de golpe liderada por Zúñiga.
A situação política na Bolívia continua incerta e em constante evolução, com desdobramentos que impactam a estabilidade do país e a harmonia democrática. A comunidade internacional acompanha de perto os acontecimentos, com atenção às consequências e desdobramentos desse episódio de tentativa de golpe de Estado.
