De acordo com Ahmed, as irmãs tiveram que fugir de casa devido aos bombardeios decorrentes do conflito com Israel. Atualmente, vivem em um apartamento de apenas 60 metros quadrados, compartilhando o espaço com cerca de 50 a 60 pessoas. Ambas têm maridos e filhos, totalizando 10 crianças entre elas. No entanto, apesar de fazerem suas vidas em Gaza, não falam português ou inglês, o que dificulta ainda mais a comunicação com os parentes no Brasil. As sobrinhas das duas estão auxiliando na tradução para o inglês.
A situação das irmãs é ainda mais preocupante devido ao contexto de guerra na região e às precárias condições em que vivem. A ausência de infraestrutura básica, como acesso à internet e energia elétrica, dificulta não apenas a comunicação com a família no Brasil, mas também o dia a dia das irmãs e suas famílias em Gaza. A imagem de um apartamento pequeno abrigando tantas pessoas evidencia a necessidade urgente de assistência humanitária na região.
A situação das duas irmãs destaca a gravidade do conflito na Faixa de Gaza e as consequências devastadoras que este tem sobre a população local. A falta de recursos básicos e a exposição constante à violência demonstram a urgência de uma solução para o conflito e a necessidade de assistência humanitária imediata para as famílias afetadas. A história de Asmahan e Fatma é um lembrete do sofrimento de tantas outras pessoas que vivem em condições semelhantes na região.