Gêmeas em Gaza: fugindo de guerra, irmãs vivem em condições precárias e sem comunicação com o Brasil há mais de 30 anos

As irmãs gêmeas Asmahan e Fatma, de 48 anos, estão vivendo em condições precárias na Faixa de Gaza, onde estão há mais de 30 anos. O local em que residem atualmente não possui acesso à internet, energia elétrica ou telefone, o que dificulta a comunicação com parentes no Brasil. Ahmed, um parente próximo que vive no Brasil, relatou a situação desesperadora em que se encontram as irmãs e sua dificuldade em se comunicar com elas.

De acordo com Ahmed, as irmãs tiveram que fugir de casa devido aos bombardeios decorrentes do conflito com Israel. Atualmente, vivem em um apartamento de apenas 60 metros quadrados, compartilhando o espaço com cerca de 50 a 60 pessoas. Ambas têm maridos e filhos, totalizando 10 crianças entre elas. No entanto, apesar de fazerem suas vidas em Gaza, não falam português ou inglês, o que dificulta ainda mais a comunicação com os parentes no Brasil. As sobrinhas das duas estão auxiliando na tradução para o inglês.

A situação das irmãs é ainda mais preocupante devido ao contexto de guerra na região e às precárias condições em que vivem. A ausência de infraestrutura básica, como acesso à internet e energia elétrica, dificulta não apenas a comunicação com a família no Brasil, mas também o dia a dia das irmãs e suas famílias em Gaza. A imagem de um apartamento pequeno abrigando tantas pessoas evidencia a necessidade urgente de assistência humanitária na região.

A situação das duas irmãs destaca a gravidade do conflito na Faixa de Gaza e as consequências devastadoras que este tem sobre a população local. A falta de recursos básicos e a exposição constante à violência demonstram a urgência de uma solução para o conflito e a necessidade de assistência humanitária imediata para as famílias afetadas. A história de Asmahan e Fatma é um lembrete do sofrimento de tantas outras pessoas que vivem em condições semelhantes na região.

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