Repórter São Paulo – SP – Brasil

Garimpo ilegal aumenta em 35 mil hectares e se espalha por áreas protegidas na Amazônia, revela estudo

Um recente levantamento realizado pelo MapBiomas revelou que a atividade de garimpo no Brasil aumentou consideravelmente em 2022, ocupando uma área de 35 mil hectares a mais do que no ano anterior. Esse crescimento foi especialmente percebido na região Amazônica, sendo que a floresta tropical abrigava, em 2022, 92% de toda a área destinada ao garimpo no país.

Esses dados são extremamente preocupantes, uma vez que o garimpo ilegal é uma prática altamente destrutiva para o meio ambiente, causando graves danos à fauna, à flora e aos recursos hídricos. Além disso, o garimpo muitas vezes ocorre em áreas protegidas, como os Parques Nacionais do Jamanxin e do Rio Novo, o que agrava ainda mais a situação.

De acordo com o estudo, a área ocupada pelo garimpo em regiões teoricamente protegidas quase triplicou em relação aos últimos cinco anos. Isso representa uma ameaça direta à preservação dessas áreas, que foram criadas com o intuito de resguardar a biodiversidade e garantir a continuidade dos ecossistemas.

É importante ressaltar que o garimpo ilegal não só causa danos ambientais, mas também tem impactos sociais significativos. Muitas vezes, a atividade é realizada de forma precária e sem qualquer tipo de regulamentação, o que leva à exploração de mão de obra, condições de trabalho degradantes e até mesmo a conflitos armados entre grupos envolvidos na extração mineral.

Diante desse cenário preocupante, é urgente que medidas mais efetivas sejam adotadas para combater o garimpo ilegal. É fundamental fortalecer a fiscalização e punir rigorosamente os responsáveis por essa prática, além de investir em alternativas sustentáveis para as comunidades que dependem economicamente dessa atividade.

A preservação da Amazônia e de outras áreas protegidas é crucial para o equilíbrio do nosso planeta e para a continuidade da vida. Não podemos permitir que a ganância e a falta de responsabilidade ambiental destruam esses tesouros naturais. É hora de agir e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.

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