Segundo Tubino, tem sido possível observar uma melhora significativa na vida dos indígenas, com muitos deles retomando suas atividades tradicionais, como tomar banho nos rios, caçar e plantar para se alimentar. Isso se deve às centenas de operações realizadas desde março, com tropas do Exército e da Marinha, juntamente com agências de proteção ambiental e indígena, destruindo campos de mineração e garimpos de ouro.
Entre as ações realizadas, destaca-se a dinamitação de pistas de pouso clandestinas, incêndio de aeronaves, apreensão de diesel, afundamento de barcaças de dragagem, destruição de bombas e desmontagem de antenas Starlink utilizadas pelos garimpeiros. Além disso, um radar foi instalado na reserva para monitorar a presença de aviões clandestinos.
Tubino relatou que as mortes por malária diminuíram e a desnutrição foi controlada com o auxílio de alimentos fornecidos pelo governo. Postos médicos foram reabertos e há planos para a construção de um hospital em Surucucu, uma aldeia remota próxima à fronteira com a Venezuela.
Embora ainda haja indícios da presença de garimpeiros dentro da reserva, a situação tem apresentado melhorias em relação ao ano anterior, de acordo com uma fotógrafa da Reuters que esteve na região recentemente. A atuação do gabinete governamental tem sido crucial para a proteção e bem-estar dos yanomamis, demonstrando avanços significativos no combate às atividades ilegais e na melhoria das condições de saúde e alimentação dos indígenas.