A decisão do governo venezuelano de revogar o convite à UE para enviar uma missão de observadores eleitorais foi duramente condenada pelos países do G7, que alertaram para as potenciais consequências desse ato. Segundo o texto do acordo, a retirada do convite mina a credibilidade das eleições e levanta dúvidas sobre a legitimidade do resultado.
Os líderes do G7 também expressaram preocupação com as recentes ações do presidente Nicolás Maduro, que têm sido amplamente criticadas por organizações internacionais de direitos humanos. O esboço do acordo destaca a necessidade de respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais da população venezuelana, e exige que o governo de Maduro garanta um ambiente seguro e livre de intimidação para os eleitores e candidatos.
Além disso, o documento do G7 ressalta a importância de uma transição pacífica e democrática na Venezuela, que respeite a vontade do povo venezuelano e promova a estabilidade política e econômica do país. Os líderes do G7 se comprometeram a apoiar os esforços internacionais para encontrar uma solução para a crise política que assola a Venezuela e a restabelecer a democracia no país.
Em meio a essa crescente tensão, a comunidade internacional aguarda com apreensão o desenrolar dos acontecimentos na Venezuela e espera que o governo de Maduro reveja sua decisão e permita a presença de observadores internacionais nas próximas eleições presidenciais. A credibilidade e a legitimidade do processo eleitoral venezuelano estão em jogo, e cabe às autoridades venezuelanas garantir a transparência e a imparcialidade das eleições para restaurar a confiança da comunidade internacional.