A Rússia, no entanto, declarou que a questão da Ucrânia não é considerada “essencial” para o G20. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores russo, a delegação russa pretende chamar a atenção dos parceiros para a inaceitabilidade da politização do G20, que foi concebido para se concentrar estritamente nos desafios socioeconômicos. A inclusão de questões não essenciais, como a questão ucraniana, na agenda do G20, é considerada destrutiva pela Rússia.
Vale lembrar que a Rússia lançou uma invasão em grande escala na Ucrânia há dois anos e, desde então, sofreu sanções pesadas de muitas das nações do G20. O país culpa os Estados Unidos e seus aliados por estimular Kiev com armas e dinheiro.
Neste contexto, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, está viajando para o Brasil para participar do encontro do G20. O encontro também contará com a presença do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, embora nenhuma reunião tenha sido agendada entre os dois.
Essas declarações e a presença de representantes importantes de países envolvidos em conflitos internacionais demonstram a relevância e a urgência das discussões que serão realizadas no âmbito do G20. A situação delicada no Oriente Médio e na Ucrânia coloca em pauta a necessidade de cooperação e diálogo entre as nações para buscar soluções que contribuam para a estabilidade e a paz mundial. Portanto, o encontro do G20 se apresenta como uma oportunidade importante para dialogar sobre questões que afetam não apenas as nações diretamente envolvidas, mas também o cenário geopolítico global como um todo.
