No entanto, sua visão será posta à prova diante dos desafios na área de segurança pública, que tem sido alvo de críticas após um ano marcado por episódios de violência, como a onda de ataques ao transporte público no Rio, em outubro, e letalidade policial, com casos registrados em São Paulo e na Bahia. O antecessor de Lewandowski, Flávio Dino, também destacou o balanço positivo da pasta, com uma queda na incidência de crimes violentos em 2023 e a redução na concessão de porte de armas para pessoas.
As declarações do futuro ministro do STF chamaram a atenção para a importância do serviço público e da atuação do Estado para garantir a democracia e justiça social. Com um tom de despedida e votos de sorte ao sucessor, o senador ressaltou que apenas com um governo forte que funcione é possível alcançar esses objetivos. Essa perspectiva traz à tona a responsabilidade que o novo ministro terá ao lidar com os desafios da segurança pública, em um momento em que a área enfrenta críticas e pressões por melhores resultados.
A trajetória de Lewandowski, marcada por uma visão mais alinhada aos governos petistas, será posta à prova diante da expectativa de mudanças na condução da segurança pública. Com um olhar mais voltado para as prerrogativas de réus e investigados, o novo ministro terá que lidar com as demandas por maior eficiência e resultados na área, em um contexto de crescente cobrança por parte da sociedade e das autoridades. A transição no comando do STF promete ser um teste para as propostas e ações do novo ministro, com expectativas e desafios para o futuro da segurança pública no país.