Repórter São Paulo – SP – Brasil

Futuro CEO da Starbucks opta por “escritório remoto” na Califórnia, dividindo opiniões sobre o modelo de trabalho.

O mundo corporativo está agitado com a notícia da nomeação do futuro CEO da Starbucks, Brian Niccol. Diferente de seus antecessores, Niccol terá um arranjo especial com a empresa, podendo trabalhar remotamente de um pequeno escritório em Newport Beach, Califórnia. Essa decisão tem dividido opiniões no meio empresarial.

Enquanto alguns especialistas consideram que o arranjo remoto pode prejudicar a coesão e produtividade da equipe, outros acreditam que benefícios de estilo de vida estão se tornando mais importantes para atrair executivos de alto nível. Niccol não seria o único CEO a adotar esse modelo, com exemplos como o CEO do Wells Fargo, que trabalha de Nova York, e o presidente do HSBC, que também tem uma residência na cidade.

No entanto, a liderança remota pode apresentar desafios para a cultura organizacional e para a eficácia do líder. A presença física muitas vezes é considerada importante para interações ambientais, networking e comunicação não verbal. Alguns investidores podem resistir a essa mudança, como foi o caso de Jack Dorsey, que desistiu de se mudar temporariamente para a África sob pressão de investidores.

O cenário atual do mundo empresarial, agravado pela pandemia, tem levado a uma diminuição da importância dos escritórios centrais. Muitas empresas estão revendo a necessidade de grandes escritórios e adotando modelos mais flexíveis de trabalho. No entanto, há ceticismo sobre a generalização do arranjo de trabalho remoto para CEOs.

Em resumo, a nomeação de Brian Niccol como futuro CEO da Starbucks com um arranjo de trabalho remoto em Newport Beach, Califórnia, levanta questões sobre a eficácia desse modelo para liderança e cultura organizacional, enquanto reflete uma tendência de flexibilização no mundo corporativo. A reação dos investidores e o impacto dessa decisão ainda são incertos.

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