Com saudades do Brasileirão, o autor revela que se fosse um poeta como Manoel de Barros, escreveria como em um de seus belos textos do “Livro sobre Nada”. Ele destaca que a ciência pode produzir milhões de estatísticas sobre futebol, mas não consegue definir exatamente os desejos, encantos e magias dos craques, pois eles divinam.
O futebol é descrito como uma mistura de ciência, arte, técnica e improvisação. O autor afirma que o futebol bem jogado e bonito existe porque o resultado não basta. Ele chama atenção para a necessidade de ser mais rigoroso ao nomear os craques, destacando a inventividade, a técnica e a fantasia presentes em jogadores como Maradona e Ronaldinho Gaúcho.
O autor também faz uma reflexão sobre Pelé, o qual ele considera o maior jogador da história por sua completa técnica. Ele cita ainda outras equipes e jogadores, como Manchester City, Real Madrid, Bayern de Munique, Haaland e De Bruyne, que vivem momentos difíceis devido a problemas técnicos e contusões.
Por fim, o autor faz uma crítica à escolha dos magnatas do petróleo para comandarem a COP28, que trata dos problemas ambientais. Ele compara essa escolha à decisão de deixar os donos da indústria de cigarros presidirem um evento sobre os malefícios do tabaco. A crônica é marcada por saudades, reflexões e críticas, trazendo à tona a importância do futebol, da preservação ambiental e da escolha de líderes em eventos importantes.