De acordo com relatos da imprensa local, tanto os munícipes que estavam na praça no momento da fumigação quanto os próprios servidores municipais envolvidos no serviço foram picados pelas abelhas e hospitalizados. No entanto, a prefeitura de Santo Tomé optou por não divulgar informações sobre o estado de saúde dos pacientes internados.
A neta de um dos feridos, identificado como Ramón Silva, prestou um relato detalhado do incidente ao jornal La Voz de Misiones. Segundo ela, seu avô estava sentado em um banco da praça, desfrutando de seu hábito diário de beber vinho, quando os funcionários da prefeitura começaram a fumigação sem ao menos avisar as pessoas presentes.
“Foi em consequência da fumigação que o enxame enlouqueceu e começou a atacar as crianças e as pessoas que permaneciam na praça. Há mais de sete pessoas hospitalizadas na minha cidade. As pessoas corriam por toda parte e os funcionários da prefeitura também. Um rapaz ainda tentou jogar um cobertor sobre ele, mas infelizmente meu avô não conseguiu escapar.”, relatou Macarena Dute, neta de Ramón Silva.
O incidente gerou preocupações e críticas por parte da população, que questionou a abordagem adotada pelos funcionários da prefeitura durante a fumigação e exigiu respostas sobre as medidas de segurança e prevenção utilizadas. A situação levantou debates sobre as práticas de controle de vetores em espaços públicos e a necessidade de salvaguardar a segurança da comunidade durante tais operações.
Até o momento, as autoridades locais não se pronunciaram sobre eventuais medidas corretivas ou compensatórias em relação ao incidente. Espera-se que esse acontecimento levante discussões mais amplas sobre as práticas de fumigação e seu impacto na saúde pública, bem como a importância de garantir que tais intervenções sejam realizadas de forma segura e responsável.
