A fuga dos criminosos chamou atenção para as falhas nos protocolos de segurança da unidade prisional. Segundo o secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, os presos conseguiram escapar aproveitando-se de uma obra de manutenção que estava ocorrendo no presídio. As ferramentas utilizadas na reforma não estavam trancadas, o que possibilitou que Deibson e Rogério abrissem um buraco na parede de suas celas e saíssem pelo telhado da penitenciária.
Além disso, as condições da construção do presídio também foram criticadas, já que a saída pelo teto foi facilitada devido ao fato de o prédio ser de alvenaria e não de concreto. Câmeras de segurança e luzes estavam funcionando de forma inadequada, o que dificultou a vigilância e contribuiu para a fuga dos detentos.
Os criminosos foram encontrados a 1.600 km de distância de Mossoró, na cidade de Marabá, no Pará. Eles estavam acompanhados de outros quatro homens e se dirigiam para Belém, a capital paraense, quando foram capturados pela Polícia Federal. Rogério e Deibson integram a facção criminosa Comando Vermelho do Acre e estavam em veículos diferentes, sendo escoltados por seus comparsas. A ação das autoridades foi fundamental para recapturar esses perigosos fugitivos e impedir que causassem mais danos à sociedade.