De acordo com a FPA, o setor agropecuário foi um dos mais afetados financeiramente pelas enchentes, com relatos de propriedades isoladas, entregas de leite comprometidas em 40%, operações de suinocultura interrompidas no Vale do Taquari, frigoríficos paralisados, impacto no mercado internacional de soja, fábricas com atividades suspensas e redução na oferta de carnes à população. As perdas foram classificadas como “severas” pela Frente Parlamentar.
O ofício contendo os pedidos foi encaminhado aos ministros da Casa Civil, da Fazenda, do Planejamento e Orçamento, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. Dentre as medidas imediatas solicitadas pela FPA estão a suspensão dos pagamentos de parcelas de crédito rural, a renegociação de dívidas com prazo de até 15 anos e carência de três anos, a liberação imediata de recursos emergenciais, o desenvolvimento de uma política de seguro rural, empenho de recursos na reconstrução de moradias rurais, linha de crédito rural extraordinária, entre outras.
A Frente Parlamentar também pediu a aprovação de um projeto de lei que autoriza a prorrogação de financiamentos de crédito rural em municípios atingidos por eventos climáticos extremos, além do manejo adequado de carcaças animais vitimadas pela calamidade. As medidas visam garantir o auxílio necessário aos produtores rurais afetados e a retomada das atividades agrícolas no estado do Rio Grande do Sul.